Quando pensamos em feridas emocionais logo nos vem a cabeça: qual o tamanho da resposta emocional gerada a partir de um certo estímulo? Quando pensamos em sentimentos ligados com tristeza e raiva, vemos que um estímulo muito pequeno acaba gerando na gente uma resposta emocional muito grande. Como resolver isso? Há dois jeitos.
Primeiro, precisamos entender que essa ferida emocional veio por meio de um fato ou uma sequência de fatos que aconteceram. Quando a gente ressignifica esses fatos sob o aspecto emocional, essa memória deixa de ser uma fonte de intensidade emocional e vira simplesmente uma história.
A segunda forma, é aprender em nosso cotidiano a perceber o que está acontecendo, perceber a liberar a energia dessa emoção e se perguntar que outro significado isso poderia ter. E uma briga de trânsito em que a pessoa fecha seu carro: será que essa pessoa intencionalmente quis te ferir de alguma forma? Se você começar a pensar assim, verá que, às vezes, a pessoa só estava com pressa. Talvez ela nem tenha te visto e não tem nada contra você. Na hora em que você muda esse significado, isso não é uma agressão. Naturalmente o sentimento deixa de ser uma ferida emocional.
É claro que é inevitável sentir raiva, medo e tristeza, e esses sentimentos sempre estarão presentes – mas se pergunte: minha respostá está vindo de forma proporcional ao estímulo ou não?