Como ser mais compreensivo consigo e viver mais leve?

“É preciso paz pra poder sorrir”, é o que diz uma famosa canção brasileira. Já estamos no começo de novembro, e o ano de 2018 “já era”. Percebemos que o tempo passa cada vez mais rápido e muitos se sentem devorados por ele. Notamos também que os prazos são cada vez mais curtos, os lugares – nas grandes cidades – mais cheios e as pessoas mais impacientes.

Como podemos olhar a realidade por outra ótica e sermos mais leve? Antes de pararmos e olharmos como o mundo gira, é necessário perceber como você funciona, porque a visão que temos sobre o mundo exterior tem sempre o viés do que acreditamos e das nossas experiências ao longo da vida.

Para ser compreensivo com a sociedade em que se vive, qualquer pessoa precisa necessariamente conhecer-se bem. Quando conhecemos nossa forma de processar as informações, metabolizar nossas emoções e julgar as coisas, compreendemos que todas as outras pessoas também têm suas crenças, emoções e julgamentos. A partir daí podemos olhar para fora e tentar “mudar” o ambiente em que vivemos. Não estou falando que devemos nos tornar pessoas frias e calculistas que analisam todos ao seu redor e buscam apenas seus interesses.

Para viver com leveza é necessário olhar com carinho para a sua história pessoal, perceber que os problemas são temporários, e que a vida acontece e nem sempre podemos controlar os desafios que se apresentam.
É comum escutarmos que a paciência é uma virtude. Sim, de fato ela é. Mas também é verdade que nos adaptamos com facilidade. Ou seja, podemos sim educar nossa mente para ser mais paciente e compreensiva.

Para tornar isso mais fácil, seguem algumas dicas:

– Não se cobre tanto. Ao invés disso, seja gentil com você! Cobranças podem trazer ansiedade, estresse e mau humor. Imagine-se daqui a cinco anos e mentalize como você estará de saúde. Vale a pena a cobrança excessiva de hoje?

– Tome cuidado com os excessos. Aqui é uma dica que vale como regra para vida. Todos nós sabemos qual é o nosso calcanhar de Aquiles, o que nos faz fraquejar ou pecar por excesso. E lembre-se: tudo aquilo que consumimos além do que necessitamos se torna lixo. Então faz sentido consumir mais do que o necessário?

– Faça algo que gosta sempre que possível. A correria do dia a dia geralmente nos impede de realizarmos coisas que trazem paz. Seja ir à academia, correr no parque, maratonar uma série, comer uma comida típica… Com certeza você gosta de muitas coisas e essas atividades de lazer ajudam a mente a mudar o foco e experimentar momentos de prazer.

No que se refere aos outros:

– Não fique preso ao erro dos outros. Ajude sempre que possível as pessoas, mas não fique sofrendo pelos erros alheios. Perceba que existem situações que você pode influenciar, mas não controlar. E ao deixar que o outro perceba as consequências de um erro damos a chance para que ele cresça.

– Não faça nada pensando em qualquer tipo de retorno. Muitas vezes, nos frustramos com nossos relacionamentos porque esperamos que as pessoas nos tratem como gostaríamos. A melhor forma de alimentar a frustração é criar expectativas de retorno imediato de suas boas ações.

– Escute conselhos de pessoas de sua confiança. Se você não tem esse hábito, aprenda que é muito importante ouvir as pessoas que nos amam e são mais experientes que nós. É importante ouvir e aprender a aceitar quando estamos errados ou temos dúvidas