Reflexões sobre aprendizagens de um filho(a).

1) O que o seu pai lhe ensinou quando criança?
2) O que você aprendeu com seu pai ao longo de toda sua vida até hoje?

A primeira pergunta é muito diferente da segunda.

• O que seu pai lhe ensinou, foi aquilo que você absorveu num estado de abertura, de forma receptiva e passiva quando era criança. Qualquer criança que ama um pai generoso, bondoso, aceita e confia em tudo que vem dele.
Talvez ele tenha lhe ensinado sobre os princípios do bem viver, como: não roubar, não mentir, não maltratar as pessoas. Ensinamentos sobre Ética, Honestidade, Verdade, Bondade e Generosidade.

• O que você aprendeu com o seu pai é algo muito, muito diferente…

A criança aprende e apreende quando observa ativamente, quando analisa, questiona, então… reage/ou age conforme suas necessidades. Ela começa a ponderar como ser mais feliz, como dar certo na vida. Nessa atitude ativa, atenta à realidade ao seu redor a criança aprende.

Às vezes os momentos de maior aprendizado foram exatamente aqueles quando a criança percebeu as incoerências entre as palavras e as atitudes dele. Também quando houve o excesso, quer seja de proteção ou de críticas, a falta de amor ou de atitude, a criança num estado de discernimento e sabedoria pôde aprender.

É possível aprender mesmo nas adversidades, mesmo que nada esteja sendo ensinado intencionalmente.

Nesse sentido cada momento da vida foi uma oportunidade de aprendizado, uma oportunidade para a criança escrever a sua própria história.

E o amor paterno está presente sempre: – O que o seu pai lhe ensinou são as raízes que você traz hoje, e o que você aprendeu com ele são as asas que você conquistou.

“Voe, voe alto. Afinal, a gratidão é o motivador que faz o aprendiz perseverar sempre, e o amor de pai o propulsor que capacita a criança a fazer o impossível.”

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