Para introduzir este tema, é necessário definir o que diferencia o medo de uma fobia. O medo é um sentimento instintivo do ser humano e de outros animais, que aparece em situações de risco eminente, e é fundamental para a sobrevivência. Essa sensação, quando controlada, pode livrar-nos de situações de perigo, fazendo com que o nosso corpo reaja e se prepare para lutar ou fugir.
Como exemplos, temos o impulso de expulsar um inseto potencialmente venenoso de nosso corpo quando sentimos sua presença; reagir a um latido mais furioso de um cão que poderia nos machucar; e até mesmo andar com cautela em uma rua escura e vazia.
Já a fobia é um medo muito intenso de algo – objeto, animal, situação –, independentemente desse elemento ser realmente perigoso ou não, desproporcional ao risco real, e que gera grande ansiedade e sofrimento.
Enquanto o medo nos faz reagir, a fobia age de maneira contrária: nos paralisa.
A fobia interfere na liberdade de escolha do indivíduo e potencializa os efeitos do medo sobre o cérebro. O coração acelera mais do que deveria, os músculos enrijecem de forma exagerada e a força física aumenta. Já a mente permanece alerta. Essa é a causa da extrema sensação de mal-estar causada pelas fobias.
Quando temos muito medo de algo que acreditamos que possa acontecer em um futuro breve, tentamos nos antecipar a esse perigo, gerando o que chamamos de ansiedade. Ela vem acompanhada de alguns sintomas, como taquicardia, sudorese, tremores, mãos e pés frios entre outros.
A ansiedade por si só não é problema, mas se torna um quando permanecemos ansiosos o tempo todo, e sem uma causa real aparente. Esse estado de ansiedade predispõe ao aparecimento de fobias.
Um dos grandes problemas das fobias é que elas podem, muitas vezes, atrapalhar o convívio social e o desenvolvimento de algumas áreas da vida, como profissional, familiar e romântica.
Muitas fobias começam na infância, quando certas situações não são bem resolvidas. Os gatilhos podem ser:
Outros fatores como predisposição familiar, influência do ambiente e situação de vida também têm impacto no desenvolvimento de fobias. Além de identificar a privação da liberdade, reações mais sérias do corpo também servem como alerta contra o transtorno. Os sintomas vão de dor de barriga e enjoo até taquicardia e falta de ar.
Mais do que possível, o tratamento contra fobias é essencial. Uma das formas de fazer isso é por meio uma transformação da memória dos fatos e histórias que são a origem desses transtornos; ou seja, ressignificar as lembranças e criar padrões. Essa abordagem gera uma ampla compreensão dos gatilhos que produzem as fobias e são super eficazes. O treinamento Leader Training, do Núcleo Ser, propõe uma nova forma de lidar com nossos medos, o que permite a resolução e superação desses transtornos para alcançar o seu potencial de autorrealização. Conheça mais sobre o treinamento clicando aqui.