Namorados – parceiros de jornada

Muitas pessoas querem alcançar a felicidade nos relacionamentos, mas não sabem como. Buscam alguém que as completem alguém que as tornem felizes.

Muitas vezes elas buscam no seu parceiro a energia necessária para suprir a sua incapacidade de confiar na vida.

Por faltarem-lhes a coragem de se entregarem ao amor fazem do amor platônico uma forma de contornar isso. Sonham acordados e vivem como sonâmbulos, criando em suas mentes refúgios ilusórios e irreais, pois assim não correm o risco de serem abandonadas.

Em alguma fase de sua vida você pode ter se deparado com situações parecidas. Talvez até hoje você se perceba assim. Idealizando um conto de fadas e se frustrando perante a verdadeira realidade.

É possível encontrar um caminho diferente do que tem trilhado, é possível encurtar a sua busca para se sentir pleno nos relacionamentos.

Esse caminho começa lembrando-se de sua própria história:

Lembra quando você tinha seus 10 ou 11 anos?… Nessa idade alguns hormônios começam a se fazerem presentes. A criança se transforma no adolescente, um novo mundo desperta, outros interesses se apresentam…

O sexo oposto, que na criança era apenas motivo de curiosidade, torna-se agora como que um imã – atração e repulsão – atuam ao mesmo tempo. A atração amando pela primeira vez e a repulsão no medo de ser desprezado. Algo completamente novo.

O coração palpita mais forte, tão forte, que dá medo de ficar próximo da pessoa amada, dá medo de conversar, de olhar, dá tanto medo… Esse amor brotando forte precisa ser desaguado para fora tamanha energia que tem.

Então como uma imagem projetada, que precisa de um anteparo para ser vista, projetamos no outro toda a carga desse amor! Projetamos em nosso par esse imenso amor.

O problema é que passamos a acreditar que o outro é a fonte de nosso amor.

Existem passos para você reencontrar a fonte do amor dentro de si:

1º – Você deve saber que no inicio de uma relação afetiva, o outro serve como um espelho para que possamos enxergar a nossa própria alma. O outro é apenas a porta para encontrarmos o que há de mais sagrado em nós: Carinho, afeto, alegria, respeito, comprometimento, paciência, gentileza, paixão, amor.

2º – É preciso manter a sua capacidade de expressar aquilo que lhe é natural, que surge naturalmente e às vezes brota com muita força. Dê liberdade a isso, não reprima as emoções naturais da força da vida: a alegria, a vivacidade, a descoberta, a expressão, o encantamento, a paixão, o amor.

3º – Liberte-se da necessidade de ter que acertar, seja autentico com suas próprias emoções. Não se rejeite, jamais. Lembre-se você nasceu só e irá partir só, portanto a única pessoa que pode te abandonar é você mesmo. Valorize seu charme, suas qualidades, o seu jeito especial de ser.

4º – Tente uma vez, outra vez e quantas vezes quanto forem necessárias. Respire isso. Vá além das aparências e apaixone-se totalmente. Renda-se a si mesmo. Se entregue, confie em sua sabedoria, pois sabe que você jamais faria mal a você mesmo.

SEJA TOTAL. Sinta–se inteiramente enamorado pela pessoa mais maravilhosa que existe: – Você.

Quando você começar a contemplar a sua própria inteireza poderá contemplar o outro também na totalidade de quem ele é.

E dia- a -dia o tempo transformará esse amor relacional em um encontro de almas.

Pulse, vibre, floresça nesse imenso amor que existe em você. Se entregue a amar sem fronteiras.

Pulse! Vibre! Deixe o amor brotar e frutificar nesse relacionamento.

Você estará renascendo a cada momento que amar.

crédito imagens: Istock